Oron & Rahab

A partir de agora, os planetas Urano e Netuno possuem um nome em hebraico.

Urano, agora conhecido como Oron (luzinha) recebeu este nome por sua aparência pequena quando visto da Terra.

O nome Rahab ficou para Netuno. Rahab é conhecido como sendo um monstro marítimo na literatura judaica e muitas vezes é confundido com os Taninim. De acordo com o Talmud (Baba Batra 74b), Rahab é o nome do principal demônio dos mares, chamado em hebraico de Sar shel haYam. Assim como em Latim, o planeta recebe o nome de um ser dos mares.

Os nomes foram escolhidos através de votação na internet, promovida pela Academia de Lingua Hebraica, da Universidade Hebraica de Jerusalém, como parte das celebrações do Ano Internacional de Astronomia.

Os 5 outros planetas que já possuíam nomes em hebraico são: Mercúrio (Kochav), Vênus (Nogá), Marte (Ma'adim), Júpiter (Tzedek), Saturno (Shabetay).

Nomes de exoplanetas como Meroz continuam aparecendo apenas na literatura rabínica.

Halachot sobre Naves Espaciais

Dois personagens pouco comentados na literatura judaica são Doêg e Achitofel.

Doêg, o moabita, foi conselheiro do Rei Saul, e tinha um grande conhecimento sobre halachá e ciências naturais. Ele sabia, por exemplo, 300 leis referentes à construção de uma nave espacial, ou torre que flutua no ar (מגדל הפורח באויר), como aparece no Talmud (Sanhedrin 106b). Aparentemente, seria a mesma tecnologia usada na construção da Torre de Bavel.

Achitofel, que foi conselheiro e rabino do Rei David, foi considerado um dos maiores sábios do seu tempo. Diz-se inclusive que o filósofo grego Sócrates foi um de seus alunos. Ele conhecia 100 halachot a mais que Doêg, referentes à construção de "torres que flutuam no ar". Seu conhecimento era tão grande, que chegava a ser consultado como oráculo, no lugar dos Urim veTumim (Yer. Sanhedrin 29a).



Ambos morreram cedo (33 e 34 anos respectivamente) por terem estudado Torá shelo lishmá (Chafetz Chaim, Likutê Halachot), ou em outras palavras, adquiriram muito conhecimento e esqueceram de se proteger contra seus maiores inimigos, o orgulho e a ambição. Exatamente como os construtores da Torre de Bavel.